
O Grimório de Bafomet
A NATUREZA DA REALIDADE DE ACORDO COM O SATANISMO TRADICIONAL
Apêndice. Tradução de Ícaro Aron Soares, @icaroaronsoares, @conhecimentosproibidos e @magiasinistra.
Isenção de Responsabilidade: O material contido neste documento sobre várias tradições auriculares e históricas é fornecido para fins educacionais e de pesquisa e em um esforço para avançar e facilitar a compreensão de questões relacionadas a tradições esotéricas sinistras em geral.
Os axiomas ontológicos fundamentais do Caminho Sinistro do Satanismo Tradicional são: (1) que existem dois tipos de seres, diferenciados por possuírem ou não, ou manifestarem, o que é denominado de energia acausal, e (2) que só podemos atualmente conhecermos uma manifestação de energia acausal, um ser acausal, através de nossas faculdades psíquicas atualmente subdesenvolvidas e subutilizadas.
A realidade, para o Satanismo Tradicional, é postulada como o Cosmos, com este Cosmos tendo uma bifurcação de ser: isto é, o Cosmos existe – é manifesto – tanto no espaço-tempo causal quanto no que chamamos de espaço-tempo acausal. O espaço-tempo causal tem três dimensões espaciais causais e uma dimensão temporal causal, e o espaço-tempo acausal tem um número n (um número atualmente indefinido) de dimensões acausais (que não são espaciais) e uma dimensão temporal acausal. O espaço-tempo causal pode, portanto, ser considerado o universo fenomenal, físico, do qual estamos cientes por meio de nossos sentidos, e esse universo é governado por leis físicas e contém matéria/energia física, causal.
O satanismo tradicional postula e aceita que eles são seres acausais que existem em um espaço-tempo causal (veja a nota de rodapé 1), assim como existem seres causais que existem no espaço-tempo causal, cujos seres causais incluem nossa própria espécie humana e a vida que compartilha este planeta, a Terra, conosco.
De acordo com o Satanismo Tradicional, todos os seres vivos causais (existindo ou tendo sua existência no universo físico causal) são entendidos como uma presença, no causal, de um ser (ou energia) acausal pelo fato de estarem vivos. Isto é, todos os seres vivos causais são conexões – nexions – entre os continuums causal e acausal.
A ESSÊNCIA DA NATUREZA
A natureza pode ser definida como aquela força (ou energia) criativa (acausal) inata que opera no mundo físico, neste planeta, e que causa, ou é a gênese de, e controla, organismos vivos causais de certas maneiras. Esses “certos caminhos” são as leis da Natureza. A ‘evolução das espécies’ é um termo usado para descrever uma teoria sobre uma das maneiras pelas quais se supõe que a Natureza funcione, no Universo causal (o continuum causal).
A natureza pode, assim, ser concebida como um tipo de ser. Isso não significa que a Natureza deva ser entendida em termos antropomórficos, mas sim que a Natureza é uma entidade viva e mutável: algo que está vivo; isto é, a Natureza é outro exemplo de um nexion – de onde há uma conexão entre o continuum causal e o continuum acausal. Nós mesmos, como seres humanos, somos simplesmente – no planeta Terra – uma manifestação, uma presença (presenciação), da Natureza entre muitas: isto é, estamos sujeitos às leis da Natureza, as leis que governam a mudança orgânica e a própria vida orgânica. Como toda vida causal neste planeta, nós, seres causais, nascemos, crescemos e mudamos, e nosso ser causal morre, ou seja, deixa de ser imbuído com – para ser animado pela – energia acausal. Ou seja, “nós” deixamos de ter uma vida causal.
A maioria das culturas da Terra tinha, ou tem, uma crença de que a Natureza é viva, e a Mãe, a criadora de toda a vida.
Antigamente, a própria Natureza era muitas vezes personificada em termos de deuses e deusas. Ou seja, apreendemos a Natureza em termos de nós mesmos – em termos de seres causais individuais com nomes, uma história e uma personalidade distinta. No entanto, esse tipo de apreensão não é mais necessário nem válido, pois desenvolvemos, nos últimos milhares de anos, a faculdade da razão pura e a faculdade da empatia acausal, e podemos entender a Natureza, nós mesmos e o cosmos além da Natureza, em uma maneira natural sem tais formas abstratas intermediárias. Ou seja, podemos agora apreender a Natureza como a Natureza é. Até agora, projetamos formas causais do tipo humano na Natureza em um esforço para compreender a Natureza, pois não possuímos muito entendimento do Cosmos além da Natureza e além do causal, e como a Natureza é apenas parte desse Cosmos causal e acausal.
A FILOSOFIA DO SATANISMO TRADICIONAL
O ponto de partida essencial para uma filosofia é colocar, e responder, as questões sobre a origem e o sentido da vida – ou, mais especificamente, sobre nossas vidas causais, como seres humanos, no Universo causal, neste planeta que chamamos de Terra.
O Satanismo Tradicional não acredita que nós, seres humanos, e a própria vida causal, fomos criados por algum Ser Supremo, cujo Ser supremo é comumente referido como Deus. De acordo com o Satanismo Tradicional, a vida evoluiu naturalmente neste planeta, a partir de começos finitos que ainda não entendemos com precisão. A essência da perspectiva do Satanismo Tradicional sobre nossas origens no Universo causal é a razão – ou melhor, o que costumava ser chamado de Filosofia Natural: através da observação, experimento e uso da razão, ou lógica, podemos entender nosso mundo, o Cosmos causal, e nós mesmos. Assim, o Satanismo Tradicional é, em um aspecto importante, um Modo de Vida racionalista que aceita: (1) que o Universo Causal (ou Realidade Causal) existe independentemente de nós e de nossa consciência e, portanto, independente de nossos sentidos; (2) nossa compreensão limitada desse ‘mundo externo’ causal depende em grande parte de nossos sentidos – isto é, daquilo que podemos ver, ouvir ou tocar; isto é, no que podemos observar ou conhecer por meio de nossos sentidos; (3) argumento lógico – razão – e experimento são os melhores meios de conhecimento e compreensão deste ‘mundo externo’; (4) o Universo Causal é, por si só, uma ordem racional sujeita a leis racionais; (5) nossa faculdade de empatia acausal é um meio para conhecermos o nexion que somos e como podemos descobrir nosso relacionamento correto com todas as outras formas de vida. Assim, a razão prática – Filosofia Natural – nos permite compreender o Universo externo, físico, causal.
Além disso, o Satanismo Tradicional também afirma que o conhecimento e compreensão do Universo causal – alcançado por meio da razão e observação – não é o único tipo de conhecimento e compreensão disponível para nós, pois há conhecimento e compreensão do continuum acausal, e os seres acausais que, ou que, existem (e “vivem”) lá, e que nossas faculdades psíquicas nos permitem sentir, começar a conhecer e são um meio de compreender a Vida acausal em toda a sua variedade e formas. Um axioma do Satanismo Tradicional é que, ao desenvolver nossas faculdades psíquicas latentes, podemos obter uma melhor compreensão – e mais conhecimento da – Natureza, do acausal e dos seres acausais e, portanto, de nós mesmos.
AS RESPOSTAS DO SATANISMO TRADICIONAL
A Filosofia do Satanismo Tradicional aceita que o propósito de nossas vidas mortais e causais é essencialmente duplo. Primeiro, para mudar, desenvolver, evoluir, nós mesmos e explorar e aproveitar as possibilidades que a vida causal oferece – pois nossa vida mortal, causal, é uma oportunidade limitada e finita. Em segundo lugar, se nos desenvolvermos, evoluirmos de uma maneira particular – e especialmente se desenvolvermos nossas faculdades psíquicas – existe a possibilidade de nós, como um novo tipo de ser, viver além de nossa morte causal, no continuum acausal.
Assim, a Filosofia do Satanismo Tradicional afirma:
(1) Que nós, seres humanos, possuímos o potencial de participar e controlar nossa própria evolução – ou seja, temos a capacidade (principalmente latente) de evoluir conscientemente para nos tornarmos a gênese de uma nova espécie humana, e que as genuínas Artes esotéricas – e especialmente e em particular As Artes Obscuras – são uma das formas mais viáveis pelas quais tal evolução consciente pode ocorrer;
(2) Esse conhecimento e percepção esotéricos genuínos – e, portanto, autocompreensão e autoevolução genuínas – requer tanto um desenvolvimento de nossas faculdades psíquicas latentes quanto um conhecimento prático do continuum acausal derivado de um conhecimento de seres acausais;
(3) Que o que até agora tem sido conhecido e descrito como mágicka – especialmente Feitiçaria Negra, ou Mágicka Negra – é um meio eficaz de vir a conhecer certos seres acausais e, portanto, é um começo para a compreensão do acausal em si.
Nossas faculdades psíquicas incluem o que pode ser chamado de empatia acausal (também conhecida como empatia sinistra ou empatia esotérica/mágicka) e pensamento acausal.
A empatia acausal é basicamente sensibilidade e consciência de energias acausais, pois essas energias estão presentes em seres vivos, na Natureza e/ou presentes no causal, seja por meio de algum ser acausal ou diretamente, como energia acausal “bruta” (ou seja, energia acausal tentando encontrar alguma forma causal para habitar). Existem vários meios e técnicas esotéricas (ocultas) para desenvolver tal empatia acausal.
O pensamento acausal é basicamente apreender o causal e a energia acausal, como essas “coisas” são – isto é, além de todas as abstrações causais e além de todos os símbolos causais e simbolismo, onde tais símbolos causais incluem linguagem e as palavras e termos que são parte da linguagem, e o que até agora tem sido considerado como os termos e símbolos do Ocultismo convencional, pois tal Ocultismo convencional está inelutavelmente ligado ao pensamento causal. Vários meios e técnicas esotéricos (ocultos) genuínos existem para desenvolver tal pensamento acausal. Um aspecto importante do pensamento acausal é pensar em termos de tempo acausal – isto é, não em termos de “causa e efeito” linear do continuum causal, mas sim no que pode ser descrito incorretamente em termos de Simultaneidade, de haver “ação à distância” ao contrário da física convencional (causal).
OS SERES VIVOS DO ACAUSAL
De acordo com o Satanismo Tradicional, existem vários tipos de seres acausais distintos que existem no continuum acausal, conhecidos por nós – historicamente e de outra forma – de Adeptos que, tendo desenvolvido empatia acausal e pensamento acausal, descobriram ou vieram a conhecer tais seres.
Seres acausais estão além de nossos conceitos e abstrações causais. Alguns habitam (e só podem existir em) espaços acausais, enquanto outros podem residir ou se manifestar tanto no acausal quanto no causal, havendo muitos tipos diferentes de entidades acausais, todas com sua própria “natureza” ou tipo de ser. Essencialmente, eles não têm forma física, como definimos e entendemos a forma física (por exemplo, um corpo), embora alguns tipos de seres acausais, que podem habitar, manifestar-se ou estar presentes em nossos espaços causais, possam residir ou se apresentar em ou estar presente dentro de uma forma causal, como um corpo ou ser vivo (incluindo um ser humano) e alguns dos seres acausais que podem ou que fizeram isso são conhecidos como “metamorfos”. Não podemos “ver” ou detectar (por nossos sentidos físicos limitados ou usando instrumentos físicos baseados em causalidade) seres acausais não-presenciados que podem estar transitando ou residindo dentro de nossos espaços causais (nosso mundo/universo físico) se tais seres não tiverem acessado, ou se apresentaram, em alguma forma causal, viva, (ou mesmo, na maioria dos casos, mesmo que tenham feito isso). No entanto, alguns de nós (e alguma outra vida) podem às vezes “sentir” ou estar ciente de alguns desses seres acausais: por exemplo, se possuímos um certo tipo de empatia ou temos o conhecimento esotérico para detectar alguns desses seres acausais em trânsito ou em habitação.
Uma vez que esses seres acausais estão além de nossos conceitos e abstrações causais, é incorreto julgá-los de acordo com nossa “moralidade” causal limitada. Eles não são “bons” nem “maus”. Eles vivem de acordo com sua própria natureza, como seres acausais, assim como, por exemplo, um animal selvagem predador vive de acordo com sua natureza selvagem predadora. De acordo com a tradição esotérica, existem alguns seres acausais que são atraídos ou que foram no passado atraídos para nossos espaços causais (nosso universo/mundo físico) porque eles fazem ou adquiriram a habilidade de “alimentar-se” de certos tipos de emoção (ou “estados de ser”) cuja emoção (ou “estados de ser”) são apenas tipos de energia.
Devido à natureza dos espaços acausais (e, portanto, à natureza da energia acausal), os seres acausais não “morrem” como morremos e não “envelhecem” como envelhecemos. Além disso, nosso conceito causal de viagem (ou movimento) física que leva tempo causal é irrelevante e não se aplica a tais seres, devido à sua própria natureza como seres acausais. No entanto, a maioria dos seres acausais não são, pelos nossos padrões, “todo-poderosos” e muitos não podem mudar ou reestruturar coisas temporais, assim como alguns não podem transitar (“estar presentes”) nos espaços causais, ou habitar dentro de seres causais, sem alguma ajuda ou assistência para abrir um nexion ou nexions (que em muitos casos é apenas uma conexão direta entre os espaços causal e acausal).
De acordo com a tradição, alguns desses seres acausais conhecidos foram descritos coletivamente pelo termo Os Deuses Obscuros, ou Os Obscuros (ou Os Imortais Obscuros), e incluído neste tipo particular de ser acausal está a entidade mais comumente conhecida por nós como Satã, e aquela entidade que nós, seres mortais e causais limitados, descrevemos como a contraparte feminina de Satã, que – de acordo com a Tradição Obscura herdada pela ONA – tem o nome de Bafomet, e que é a Deusa obscura e violenta – a verdadeira Senhora da Terra (e da Natureza) – a quem foram, e são, feitos sacrifícios humanos e que se lava ritualística e simbolicamente numa bacia cheia do sangue das Suas vítimas. De acordo com a lenda auricular, Ela – como uma dos Deuses Obscuros – também é uma metamorfa que se intrometeu (“visitou”, esteve presente ou se manifestou) na Terra em tempos passados, e que pode se manifestar novamente se certos rituais forem realizados e certos sacrifícios feitos. Tradicionalmente, era para Bafomet que os Iniciados e Adeptos da Tradição Obscura dedicavam suas vítimas escolhidas e selecionadas quando um abate humano era realizado, e tais abates eram – e são – considerados como um dos pré-requisitos para alcançar o Adeptado sinistro.
É importante ressaltar que o Satanismo Tradicional não considera Satã – ou qualquer um dos Obscuros, como Bafomet – como “deuses” ou “deusas” convencionais são entendidos e, portanto, como seres a serem adorados, temidos e obedecidos em um sentido religioso convencional. Em vez disso, eles são considerados amigos sinistros; como novos companheiros encontrados; e podem ser comparados a irmãs e irmãos ou outros parentes há muito perdidos; e – no caso de Satã e Bafomet – como parentes de nossos pais e mães até então desconhecidos, para serem assim admirados e respeitados, mas nunca “adorados”. Além disso, e no caso de algumas dessas entidades obscuras, eles são, ou podem ser considerados, nossos amantes. Assim, nossa relação com esses seres acausais certamente não é de medo ou de subserviência.
Além disso, o termo Os Deuses Obscuros deve ser entendido apenas como algo útil tomado do Antigo Aeon (baseado no pensamento causal), termo exotérico herdado para descrever uma espécie acausal particular, muitas das quais são conhecidas e nomeadas pela Tradição Obscura, cujas espécies, quando manifestadas no causal, são certamente muito mais poderosas que os seres humanos. Assim, os nomes convencionais dados a alguns desses seres acausais que são conhecidos por nós, ou que foram conhecidos pelos seres humanos em eras passadas, são apenas nomes exotéricos; apenas termos imperfeitos, causais, que são símbolos úteis.
Assim, um nome como “Satã” não descreve completamente a verdadeira natureza acausal e o caráter daquele ser acausal específico, cujo ser acausal tem um nome esotérico – um nome acausal derivado do pensamento acausal e do conhecimento acausal – que melhor descreve tal ser.
A QUESTÃO DE DEUS
A filosofia do Satanismo Tradicional não assume nem aceita que exista um Ser supremo, ou divindade. Ou seja, um Ser criador supremo não existe e nunca existiu, e tal figura é considerada humana, causal, abstração, uma construção humana manufaturada, um mito, que os seres humanos e, portanto, certas religiões, teologias e filosofias, impuseram incorretamente a realidade do Cosmos em uma vã tentativa de entendê-lo e a si mesmos. Assim, nosso Satã – nosso Obscuro – não é subserviente a algum Deus onipotente, mas é um tipo particular de ser vivo acausal, sujeito apenas às leis naturais do continuum acausal.
A QUESTÃO DO MAL E A EXISTÊNCIA DE SATÃ
O que tem sido convencionalmente denominado “a questão (ou o problema) do mal” – por outras filosofias, religiões e Modos de Vida – não existe para o Satanismo Tradicional, uma vez que o Satanismo Tradicional aceita que a moralidade convencional é uma abstração causal: alguma forma causal, ou algum dogma, que é incorretamente projetado na natureza, na realidade, do continuum causal, e cuja abstração obscurece nossa conexão real e necessariamente individual com o Cosmos. Ou seja, a moralidade convencional – como todo dogma religioso e todas as leis – tira, ou restringe, a inalienável liberdade individual de um ser humano vivo de ser um indivíduo: de ser aquele nexion singular, único, que é ao acausal.
Para o Satanismo Tradicional, é apenas e sempre o indivíduo que – desenvolvendo empatia e pensamento acausal – pode compreender e implementar diretamente o significado, seja esse “significado” descrito por termos causais limitados como “moralidade”, mal e lei – baseados como esses termos causais estão na restrição, na opressão, do pensamento causal. Assim, o Satanismo Tradicional é uma libertação genuína e uma evolução genuína do indivíduo, pois o Satanismo Tradicional dá ao indivíduo acesso à própria essência de seu próprio ser individual: que é a energia acausal que os anima, tornando-os vivos, e que é também a apreensão e compreensão deles como um nexion único, do próprio continuum acausal e da vida acausal que ali reside, e que pode – em algumas circunstâncias – manifestar-se em nosso próprio continuum causal.
Portanto, o conhecimento de seres acausais como Satã e Bafomet é um meio pelo qual nós, como indivíduos, podemos nos conhecer, evoluir e entender o significado e o propósito de nossas vidas mortais e causais: que é viver – além de nossa morte causal, no continuum acausal como um novo tipo, uma nova espécie, de ser acausal imortal.
Essa descoberta individual e única de significado por indivíduos, esse conhecimento de tais seres acausais – essa compreensão de como e por que seres como Satã existem – é um aprendizado da Arte da Feitiçaria Obscura, parte do qual aprender é desenvolver empatia acausal e pensamento acausal, e é a transmissão desta Arte obscura e antiga, e seu uso por indivíduos, que é a razão de ser daquela sinistra associação conhecida como A Ordem dos Nove Ângulos.
NOTAS
(1) Por conveniência, o espaço-tempo acausal será frequentemente referido simplesmente como “o acausal” e o espaço-tempo causal como “o causal”. Além disso, o causal refere-se ao universo causal do espaço-tempo causal, e o acausal ao universo acausal do espaço-tempo acausal, com ambos os universos causal e acausal juntos formando o Cosmos.
O Universo causal também é às vezes referido como “o continuum causal” e o Universo acausal como “o continuum acausal”.
O Grimório de Bafomet – A Deusa Obscura.
Ordem dos Nove Ângulos.
Copyleft 113 anos de Fayen.
Versão 1.05
Última revisão 120 anos de Fayen.
Tradução para o português brasileiro por Ícaro Aron Soares, 2023. De acordo com o texto original, esta tradução é colocada sob a licença Copyleft, ou seja, este texto pode ser copiado e modificado livremente, sem que seja necessário citar a fonte, mas desde que cópias e derivados também sejam distribuídos sob a mesma licença.
SOBRE O TRADUTOR
Ícaro Aron Soares, é colaborador fixo do PanDaemonAeon e administrador da Conhecimentos Proibidos e da Magia Sinistra. Siga ele no Instagram em @icaroaronsoares, @conhecimentosproibidos e @magiasinistra.