
Fora dos Círculos do Tempo
Por Kenneth Grant. Outside the Circles of Time, Capítulo 9. Tradução de Ícaro Aron Soares, @icaroaronsoares, @conhecimentosproibidos e @magiasinistra.
O ovo forma um elo, ainda que tênue, com o trabalho realizado por Sóror Andahadna, que (no momento da escrita) desconhecia a existência de certos documentos nos quais Achad descreve as circunstâncias prevalecentes na época de suas descobertas finais a respeito do Livro da Lei.
O aparecimento do ovo anunciou a manifestação do Æon da Filha, conhecido como Ma-ion. É importante notar que a palavra “manifestação” é a “chave para os rituais” referenciada em AL 1-20. Achad demonstrou como as treze letras dessa palavra podem ser dispostas nas treze pontas da Estrela de Diamante, que constitui o símbolo da Nova Manifestação. A Chave para os Rituais está, portanto, contida na fórmula Ma-ion, onde o íon de Ma (a filha) é a secreção, ou o íon secreto, ou a secreção suprema (1).
A palavra manifestação aparece no primeiro e no último versos do primeiro capítulo de AL, que é o capítulo relacionado à Deusa Nuit. A descoberta de como a Estrela Diamante contém as essências deste Novo Aeon foi posterior.
Frater Achad proclamou que o verdadeiro início da Era de Aquário ocorreu em 8 de abril de 1948, seis dias após a “Vinda do Aeon de Maat”. Aquário (2) é o Signo do Portador da Água, e Diamante é a Pedra Preciosa da Água (3). Além disso, 8 de abril de 1948 marca precisamente o 44º aniversário da recepção do Liber AL por Crowley e o início do Equinócio dos Deuses. Assim, temos DLI = Aquário = Água = 44; DM = Sangue = 44; LHT = Fogo (Espírito) = 44; total = 132 = QBL, “receber”, raiz da palavra Cabala. 132 é o número da Tradição Secreta recebida por meios ocultos, como o Livro da Lei. Assim, a Pedra Preciosa da Água corresponde à Estrela-Diamante de 13 raios ou pontas. O salto repentino do Aeon de Hórus para o de Maat, e através deste para Maion, é explicado por Achad, que atribuiu um significado oculto ao momento em que anunciou esse fim, escrevendo um documento intitulado “A Vinda do Aeon de Maat”. Ele então o associou aos números 351, 352 e 353, e selecionou várias equivalências cabalísticas desses números (principalmente bíblicas) com o que é apresentado no Liber D (4). Tudo isso aponta em uma direção, mas no número 353, por uma Cabala que Achad então desconhecia, podemos encontrar provas bem fundamentadas e positivas de suas intuições. 353 é o número do Sapo, o saltador simbólico, o saltador ou acrobata ou voltigeur, denotando no presente contexto o salto dos aeons de Hórus para Maat. O sapo é o totem de Hécate, a Anciã que se transforma de anciã ou feiticeira (hexe) em feiticeira voluptuosa: a mãe em filha. Hécate também é uma Deusa conhecida como uma das formas da Estrela Sírius, que é a estrela de 13 pontas descoberta por Achad (sem o seu conhecimento). Um dos significados do nome de Hécate é “cem”, e 100 é o número de Chozzar (5), o porco, que era um símbolo de Hécate como a “Feiticeira” que transformou o homem em um porco. Sha-t, o cão, também é 100 e é o sinônimo egípcio para a Hécate grega. Robert Temple observa: “Sírius, a Estrela Cão, é representada pelo hieróglifo de um dente, por isso também é importante saber que existe uma palavra egípcia que significa “dente” e “cão”. Estou me referindo a “shaar”, “dente” e “sha” “um tipo de cão”, “sha-t” “uma cadela”, “shai” “um deus cão” e “Shaait”, que é uma forma de Hathor identificada com Ísis.” (6)
Isto é de grande importância, porque aqui está a questão colocada em AL: “Deus pode viver em um cão? Não, mas os nossos são os melhores.” (7) Este enigma já foi explicado em um trabalho anterior (8), embora seja necessário notar aqui que o deus cão ou Siriano é representado pelo dente (shin), o estabelecimento da chama, o espírito, o LHT (Fogo) da equação de Achad (9). Cem é a letra Qoph, a letra da Deusa representada pela cauda, que, mais uma vez, é o símbolo de Ur-Hecau (Hécate) ou o Grande Poder Mágico em sua forma primária e feminina. Este também é o símbolo secreto de Chozzar, como a Magia do caminho inverso, o caminho da feitiçaria que sentenciou o destino da Atlântida. Chozzar, o Deus da Magia Atlante, é representado pelo tridente ou cetro de três pontas do Espírito. Chozzar é o Guardião do Abismo, e o nome Choronzon é provavelmente uma corruptela de seu nome. Qoph é 100, e também o número da “ilusão perfeita”. Isso equivale a dizer que a magia dos saltadores cria o fenômeno da mudança, neste caso, a mudança de um aeon para outro. Atualmente, essa transformação não ocorre porque os aeons são modos de íons, como explicado anteriormente.
A Chave para os Rituais do Novo Aeon, assim como o Aeon de Maat, também é a chave para a secreção, o íon secreto, que Nuit expele enquanto se curva sobre o Sacerdote no ritual sagrado. O número de Nuit é 11, e é significativo que represente a soma de 353 em seus números componentes. Assim, o saltador, seja como um cão, um porco ou um sapo, é o transformador dos aeons nos Mistérios que Achad tentou explicar, e a Estrela Sírius, que é a Estrela da A.·.A.·., é o foco de suas atividades além do Abismo (10).
O salto para trás (ou reversão) dos Aeons está ligado a um curioso ciclo temporal, sobre o qual Achad fez o seguinte comentário:
Há sempre uma certa diferença de Tempo nesses Ciclos misteriosos, porque os círculos não se fecham e se reúnem, mas continuam sua atividade em espiral. É por isso que a escrita do Liber Legis ocorreu logo após o Equinócio da Primavera de 1904, e a Chegada deste Aeon da Verdade e da Justiça (11) pouco antes do Aniversário do Equinócio dos Deuses (12). Assim, uma progressão Perfeita no Tempo é mantida, enquanto o ponto de destino é uma Perfeição Estática. Há também algo semelhante a uma jornada ao Passado, simultaneamente à progressão dos eventos em direção a um novo Futuro. Vivemos em um ponto matemático chamado AGORA no Tempo e AQUI no Espaço, mas este nunca pode ser capturado e estático; está sempre se tornando.
E assim, se às vezes parece que saltamos para trás ou para a frente no Tempo, não deveria nos surpreender se refletirmos frequentemente sobre essa maravilha (13).
Agora, muitos anos depois que essas palavras foram escritas, Michael Bertiaux desenvolveu um método de viagem no tempo pelo qual um indivíduo pode entrar em um aeon à vontade e/ou em todos os aeons simultaneamente. Hoje, é possível aceitar a possibilidade da coincidência simultânea de vários aeons (14). É claro que este é um desenvolvimento lógico da suposição de que o universo mágico existe para cada indivíduo; somos completamente diferentes, mas fomos condicionados a acreditar que todos vivemos no mesmo mundo. No entanto, este não é o caso. Todos nós projetamos e vivemos em mundos diferentes, e cada indivíduo deve criar seu próprio universo mágico e, por meio de uma espécie de “pericorese onírica”, desenvolver sua própria cabala e manifestar sua própria verdade (Maat).
O verdadeiro processo de encarnação (15) é triplo; é idêntico a:
A) A criação ou formulação de um universo mágico.
B) Sua projeção no espelho de substância plasmática do Exterior.
C) A colocação bem-sucedida do Adepto como centro desse universo.
Muitos mal-entendidos sobre os mecanismos da reencarnação surgem da falha em compreender que o indivíduo não pode seguir o chamado Caminho Místico até que tenha “erguido seu próprio mundo”; não o mundo do princípio externo, mas o universo mágico criado pelo Adepto como veículo para seu funcionamento. Ele só pode se desfazer desse invólucro quando estiver verdadeiramente encarnado nele, tendo-o vitalizado e alcançado a maestria total. Este é o sacrifício supremo, pois se aquele que o tentar falhar, será lançado nu nas profundezas do abismo. Não no abismo que separa as supernas do resto da Árvore, mas no abismo que existe na coluna central ou tronco da Árvore, o Nada de onde Tudo irradia, a aranha no centro da teia que compõe o universo externo ou ilusório. Nesse ponto, o magista está totalmente preso e assimilado, e sua encarnação, morte e renascimento como místico dentro do sistema estelar da A.’. A.’. não podem ser realizados. A distorção infantil dessa doutrina levou os não iniciados a presumir que é apenas o mundo das sensações externas que deve ser renunciado, visto que a ação sem possessão não pode ser compreendida. Portanto, o número de magistas mortos é legião, e o número de místicos natos é muito pequeno.
Somente um universo plenamente realizado é um universo mágico, um mundo do Espírito capaz de receber impressões do “outro lado”. Tudo isso é o caos subjetivo de uma mera construção mental nascida de um ego, terrestre e “aterrado”.
A criação do universo mágico é possível pelo fato de a energia mental ser plástica por natureza. George Wagner (16) expressou esse ponto admiravelmente:
O universo é maleável. Se pudermos aprender as técnicas apropriadas, podemos moldar o cosmos tanto quanto o cosmos nos molda. Nós, como raça, podemos ir além dos limites da criação através do pensamento.
Os iniciados sempre assumiram essa proposição e estavam cientes das “técnicas apropriadas”. Citarei William Law (17) em particular; Ele acreditava que o homem possuía originalmente seu poder criativo e que, após a “Queda”, o universo perdeu sua plasticidade e congelou na matéria densa característica da consciência diurna, transformando assim o “sonho” em uma “realidade” feia.
O universo mágico é um reflexo do aeon (íon), em relação ao qual constitui um universo paralelo. Assim, está imbuído de raios de outro universo que foi, em certo sentido, criado por seu reflexo. Este conceito é impossível para a mente humana compreender, mas pode ser intuído pela imaginação. Os “íons” vêm da Ordem da Estrela de Prata, conhecida como Astrum Argentum ou A.’.A.’., que no planisfério celeste é representada por Sirius (18).
Frater Achad sustentava que o sistema de iniciação operante para a A.’. A.’. estava chegando ao fim com o término do Aeon de Hórus (19). Ele acreditava que seu renascimento e continuação se dariam nos moldes do Novo Aeon, como apontava em seus livros. Observou que “a corrente emergente deve ser conduzida além do que foi descoberto por aqueles destinados a proclamá-la. Não é comum trabalhar com linhas esotéricas ultrapassadas, uma fórmula que deve ser elaborada externamente”. Mas o que certamente foi uma falácia da parte de Achad foi imaginar que o Aeon de Hórus terminou com o advento de Ma-ion em 1948 e que o sistema de iniciação estava chegando ao fim. É claro que ele chegou ao fim nos Planos Exteriores, mas as iniciações continuaram nos Planos Interiores, e os iniciados da Ordem não estão mais restritos a este planeta ou a este aeon. Mas isso era desconhecido para Achad na época do início de Ma-ion. Crowley e Achad também falharam em compreender o verdadeiro significado do ritual relacionado ao Grau da Maldição do Magus, que Crowley idealizou e incorporou ao 6º Grau da O.T.O., enquanto a Ordem ainda estava em sua antiga fase de aeons. Este ritual envolve a crucificação de um sapo previamente batizado em nome de Cristo, cujo aeon (conhecido como o Aeon de Osíris) terminou em 1904.
O sapo ou rã é o símbolo do saltador, não apenas no sentido em que os iniciados usam o termo para significar a navegação por certos caminhos na parte de trás da Árvore, mas também no sentido da transformação dos aeons e da mudança ou salto de um para outro (20). A crucificação representa o local da travessia ou salto de um aeon para outro e está simbolicamente situada no local da cruz ou cruzamento, que é Daath, o local da falsa sefirá ou décima primeira sefirá.
A interpretação de Crowley desse simbolismo reflete seu anticristianismo pessoal, um fenômeno complexo que distorce algumas de suas obras, embora o Liber AL, transmitido de fora, esteja livre de tais distorções.
Nas últimas décadas, tornou-se evidente que uma grande mudança é iminente. O Livro da Lei sugere que essa mudança ocorrerá durante os “oitenta”, e a complexidade atual dos eventos humanos faz com que essa mudança pareça mais uma profecia do que uma mera ocultação, o que a torna inevitável. O salto ou a mudança de um aeon para outro (não diremos o “próximo”) é frequentemente acompanhado por catástrofes geológicas e grandes rebeliões políticas. Crowley afirmou o seguinte em seu (Livro de Thoth, p. 116):
É importante estudar e meditar profundamente sobre este Livro (isto é, o AL) para apreciar os eventos espirituais, morais e materiais que marcarão a transição catastrófica do Aeon de Osíris. O momento do nascimento de um Aeon parece ser anunciado por uma grande concentração de poder político, acompanhada por melhorias nas viagens e comunicações, com um avanço geral na ciência e na filosofia, e uma necessidade geral de consolidação do pensamento religioso. É muito instrutivo comparar os eventos dos quinhentos anos anteriores e posteriores à crise de aproximadamente 2.000 anos atrás com o período semelhante centrado no ano de 1904 da era antiga. Um pensamento que pode perturbar a geração atual é que estamos arrastando 500 anos de Idade das Trevas e, se a analogia se mantiver, este ainda é o caso. Felizmente, hoje, estamos começando a ver algumas luzes brilhando, e muitos “portadores de luz”.
Frater Achad, citando um “Mestre Oculto” sem mencionar seu nome, escreveu o seguinte há algum tempo (em 1877):
…deve-se estabelecer que as coisas estão em uma situação mais desastrosa do que se considerava normal em outras épocas. Usando uma expressão mítica, o mundo verdadeiro, que gira e emite energia, será gradualmente “enrolado”, recuando para o nada, dissolvendo-se nas Fontes da Vida. Ou, em outras palavras, a antiga e natural organização humana, degradada e pervertida em suas diversas zonas, será transformada; e essa questão, portanto, depende da parcela da humanidade que é capaz de sofrer a mudança e, ao mesmo tempo, retém a forma corpórea (21).
Naquela época, Crowley compôs um ritual relacionado à Maldição do Grau de Magus; ele sentiu que deveria abandonar o contato com os Chefes Secretos, dos quais Aiwass era o principal. É evidente, ao examinar seus diários daquele período, que ele “foi manifestar” os próprios Mestres novamente. Ele então retornou amargamente ao seu estado anterior, de forma bastante repentina, como pode ser visto no capítulo 80 do Liber Aleph. Poucos meses após Crowley realizar essa ação, uma entidade conhecida como Lama (LAM) o contatou e o forçou a retornar ao caminho.
Lam foi mencionado muitas vezes em minha trilogia e em O Lado Noturno do Éden, e o leitor pode recorrer a esses escritos em busca de referências reveladoras que o ajudarão a avançar em direção ao modelo que guiou Crowley em sua obtenção de Ipsissimus, tendo a Maldição do Grau de Magus sido anulada pelo Rito do Sapo Crucificado, que era uma representação dramatizada da mudança do aeon.
Algumas equações cabalísticas interessantes emergem dos nomes Lam e Aiwass em conexão com o Aeon de Hórus (Corrente de Aiwass) e Maat (Corrente de Ipsos). Se somarmos Aiwass (418) a Lam (71), o número resultante é 489; somando esse número a shin, a letra do tridente que simboliza Chozzar, obtém-se um total de 789, que é o número da Sacerdotisa que contatou Lam em Nova York em 1974 (22). O número 300 (Aossic) somado a 418 (Aiwass) resulta em 718, que é um número-chave no AL. Assim:
LAM – AIWASS = 489; 489 + SET = 789; IPSOS + AIWASS = 789; AOSSIC – AIWASS = 718 (23).
Observou-se também que o número de IPSOS (696) somado a 93 (Aiwass) também resulta em 789 (24).
Set ou Had é o coração de Abrahadabra, que é a fórmula da Grande Obra do Æon de Hórus. HAD também é o coração de Andahadna, a fórmula e o nome da sacerdotisa de Maat que recebeu a Palavra do Aeon de Maat, que, quando vibrada através da Corrente 93, produz 789. Assim, os dois aeons estão inegavelmente interligados, e os hierofantes de seus Mistérios são os sacerdotes vivos da O.T.O., que constitui o motor ou veículo da Dupla Corrente.
NOTAS DO CAPÍTULO 9
1 – Veja Cultos das Sombras, p. 154.
2 – Aquário = DLI = 44.
3 – AL, 111-66. Água simboliza Sangue, DM, cujo número é 44.
4 – Veja o capítulo anterior, fn. 21, p. 94, supra.
5 – Para o mistério de Chozzar, veja O Lado Noturno do Éden.
6 – O Mistério de Sirius, p. 194.
7 – AL, II-19.
8 – O Lado Noturno do Éden, p. 30.
9 – LHT (Fogo) = 44. Vide supra, p. 97.
10 – O Abismo, neste contexto, é o abismo entre o Universo A, o universo conhecido, e o Universo B, guardado por Cérbero (também uma forma de Choronzon), “a Grande Besta do Inferno” mencionada no Liber Thisharb. Este Liber foi publicado pela primeira vez em O Equinócio; Mais tarde, foi incluído no livro Magia, página 480 e seguintes. Observe que Thisharb é Berashith escrito ao contrário, sendo esta a fórmula dos mistérios eroto-mágicos de Sirius.
11 – 2 de abril, 13h11, 1947.
12 – Ou seja, o evento ocorrido em 1904.
13 – Da Correspondência Oficial referente a Ma-Ion. Carta de abril de 1948.
14 – Veja Bertiaux: Curso de Vodu Esotérico, 1977.
15 – Ou seja, a encarnação de um Adepto.
16 – Citado por Brad Steiger em Os Deuses de Aquário, Londres, 1977.
17 – O místico inglês que expôs as obras de Jacob Boëhme.
18 – Veja “Aleister Crowley e o Deus Oculto”, pp. 59, 60.
19 – Segundo Achad, isso ocorreu em 2 de abril de 1948.
20 – Podemos ver que o simbolismo do Sapo ou Rã também aparece no Trabalho de Amalantrah em conexão com o ovo. O sapo era o totem de Sóror Bazedon (EIsa Lincke) na visão, sendo seu número 444. Amalantrah comunicou esse nome a Crowley por meio de Ahitha, que disse: “Vejo uma grande nuvem branca, acima da qual há uma esfera girando dentro da cabeça de um carneiro. Há um sapo no chão.” O bruxo (ou seja, Amalantrah) disse: “Muito deve ser aprendido com o sapo.” Ele então perguntou sobre a urgência de encontrar o ovo. A introdução do sapo ou saltador neste ponto é muito significativa. 444 é o número da Pedra (ou Ovo) da Sabedoria, que está conectado com o salto de um aeon para outro. É também o número de Damasco, uma das poucas “zonas de poder” mundanas conectadas ao Necronomicon, que teria sido transmitido por volta de 730 d.C. naquele local. Ainda mais significativo, 444 é o número de TzPRDO, o Deus com cabeça de sapo da Terra, o que confirma ainda mais a atribuição do sapo à Terra por Amalantrah.
21 – Citado por Frater Achad na Correspondência Oficial referente ao Ma-Ion.
22 – Veja Cultos das Sombras, p. 193.
23 – É um fato curioso que Crowley tenha dado seu desenho de Lam ao presente autor em 1945; alguns anos antes, a identidade de Aossic-Aiwass, como 718, havia sido descoberta. O desenho está reproduzido na Ilustração 13. Dessa forma, Crowley atravessou a porta do poder pela qual o Lama ainda se comunica.
24 – Veja o Capítulo 5.
SOBRE O TRADUTOR
Ícaro Aron Soares, é colaborador fixo do PanDaemonAeon e administrador da Conhecimentos Proibidos e da Magia Sinistra. Siga ele no Instagram em @icaroaronsoares, @conhecimentosproibidos e @magiasinistra.