
O Livro Negro de Vrindavana
Black Book of Vrndavan. Tradução de Ícaro Aron Soares, @icaroaronsoares, @conhecimentosproibidos e @magiasinistra.
CONTEXTO
A. C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada afirma que uma pessoa do mundo ou um mundano é alguém que associa seu corpo físico com seu senso de identidade. Isso é errado. Nós não somos este corpo. Nós somos a alma espiritual eterna que reside no corpo. Essas pessoas estão presas na ilusão de maya e DEVEM ser evitadas.
O Código define certos padrões para nosso próprio comportamento pessoal e como nos relacionamos com nossa própria espécie e com os outros. Nosso Código, sendo baseado na honra, diz respeito ao conhecimento pessoal e, portanto, exige que julguemos os outros apenas com base em um conhecimento pessoal deles – em suas ações, em seu comportamento para conosco e para aqueles a quem fizemos uma promessa pessoal de lealdade.
Nós conhecemos nossa própria espécie por suas ações e seu modo de vida; isto é, por meio de um conhecimento pessoal.
O CÓDIGO DE HONRA DA ESPÉCIE VAISHNAVA
Aqueles que não são nossos irmãos ou irmãs da nossa espécie são mundanos. Aqueles que são nossos irmãos e irmãs vivem por – e estão preparados para morrer por – nosso código único de honra.
Nossa Honra da Espécie significa que somos ferozmente leais apenas à nossa própria espécie Vaishnava. Nossa Honra da Espécie significa que somos cautelosos e não confiamos – e frequentemente desprezamos – todos aqueles que não são como nós, especialmente os mundanos.
Nosso dever – como indivíduos que vivem pelo Código de Honra da Espécie – é estarmos prontos, dispostos e capazes de nos defender, em qualquer situação, e estarmos preparados para usar força letal para nos defender.
Nosso dever – como indivíduos que vivem pelo Código de Honra da Espécie – é sermos leais e defendermos nossa própria espécie: cumprir nosso dever, mesmo até a morte, para com aqueles de nossos irmãos e irmãs a quem fizemos um juramento pessoal de lealdade.
Nossa obrigação — como indivíduos que vivem pelo Código de Honra da Espécie — é buscar vingança, se necessário até a morte, contra qualquer um que aja desonrosamente conosco, ou que aja desonrosamente com aqueles a quem fizemos um juramento pessoal de lealdade.
Nossa obrigação — como indivíduos que vivem pelo Código de Honra da Espécie — é nunca nos submetermos voluntariamente a nenhum mundano; morrer lutando em vez de nos render a eles; morrer em vez (se necessário por nossas próprias mãos) do que nos permitir ser desonrosamente humilhados por eles.
Nossa obrigação — como indivíduos que vivem pelo Código de Honra da Espécie — é nunca confiar em nenhum juramento ou promessa de lealdade dada, ou promessa feita, por qualquer mundano, e sermos cautelosos e desconfiados deles o tempo todo.
Nosso dever — como indivíduos que vivem pelo Código de Honra da Espécie — é resolver nossas disputas sérias, entre nós, por meio de julgamento por combate ou por um duelo envolvendo armas mortais; e desafiar para um duelo qualquer um — mundano, ou um de nossa própria espécie — que impugne nossa honra da espécie ou que faça acusações mundanas contra nós.
Nosso dever — como indivíduos que vivem pelo Código de Honra da Espécie — é resolver nossas disputas não sérias, entre nós, tendo um homem ou mulher entre nós (um irmão ou irmã que é altamente estimado por causa de seus atos honrosos), arbitrar e decidir o assunto para nós, e aceitar sem questionar, e acatar, sua decisão, por causa do respeito que lhes concedemos como árbitro.
Nosso dever — como indivíduos da espécie que vivem pelo Código de Honra da Espécie — é sempre manter nossa palavra para nossa própria espécie, uma vez que tenhamos dado nossa palavra sobre nossa honra da espécie, pois quebrar a palavra de alguém entre nossa própria espécie é um ato covarde, mundano.
Nosso dever — como indivíduos que vivem pelo Código de Honra da Espécie — é agir com honra da espécie em todas as nossas relações com os de nossas própria espécie.
Nossa obrigação — como indivíduos que vivem pelo Código de Honra da Espécie — é casar apenas com aqueles de nossa própria espécie, que, assim como nós, vivem por nosso Código e estão preparados para morrer para salvar sua Honra da Espécie e a de seus irmãos e irmãs.
Nosso dever — como indivíduos que vivem pelo Código de Honra da Espécie — significa que um juramento de lealdade ou fidelidade da espécie, uma vez feito por um homem ou mulher de honra da espécie (“Juro por minha Honra da Espécie que irei…”) só pode ser encerrado: (1) pelo homem ou mulher de honra da espécie pedindo formalmente à pessoa a quem o juramento foi feito para liberá-la desse juramento, e essa pessoa concordando em liberá-la; ou (2) pela morte da pessoa a quem o juramento foi feito. Qualquer outra coisa é indigna de nós, e o ato de um mundano.
SALVE O AEON DOURADO!
SOBRE O TRADUTOR
Ícaro Aron Soares, é colaborador fixo do PanDaemonAeon e administrador da Conhecimentos Proibidos e da Magia Sinistra. Siga ele no Instagram em @icaroaronsoares, @conhecimentosproibidos e @magiasinistra.
ORIGINAL
The Vaishnava Code of Kindred Honour