Ornias e a Espada de Asmodeus

Liber Azerate – O Livro do Caos Colérico

Segundo a Cabala Qliphótica, a Lilith mais velha (Taninsam) é a “esposa” do nosso mestre Satã, e a Lilith mais nova (Naamah) é a esposa do senhor Asmodeus.

Depois que o Caos primordial foi profanado pelo demiurgo, este Caos Colérico iniciou anticósmicas emanações (Qlipha) que compuseram a Árvore da Morte (Qliphot) que é a antítese da Árvore cósmica da vida (Sefirot).

Estas emanações anti-sefiróticas que surgem a partir de Tohu (Caos), Bohu (Vazio) e Chasek (Escuridão) são as seguintes:

A primeira Qlipha é Satã e Moloch (Gêmeos de Deus), a segunda é Beelzebuth, a terceira é Lucifuge Rofocale, a quarta é Astaroth, a quinta é Asmodeus, a sexta é Belfegor, a sétima é Baal, a oitava é Adramelech, a nona é Taninsam Lilith (Senhora Lilith) e a décima (e a décima primeira força demoníaca) é Naamah-Lilith (Lilith mais jovem).

Após a Árvore da Morte ser formada, deuses e deusas do caos na totalidade de Onze, foram criados, estes anticósmicos demônios que habitam as dez esferas, assentaram-se nos tronos e se tornaram onze demoníacos reis e deuses do Caos como na sequência já apresentada.

Neste texto vamos nos concentrar em dois desses terríveis demônios que foram criados por Satã e Lilith e Naamah e Asmodeus.

A primeira união profana ocorreu quando a nona Qlipha se manifestou nas trevas do Caos Colérico.

Quando Satã, o deus supremo Qliphótico viu o poder demoníaco deste venenoso dragão que era Lilith, ele foi preenchido por um desejo infernal e tornou-se fascinado pela beleza escura que encontrou na mulher que era a reflexão de seu próprio mal anticósmico. Portanto, Satã fez dela sua rainha e foi o primeiro a penetrar na escuridão do seu prazer infernal.

Esta união espiritual que ocorreu na sexta emanação anti-sefirótica; na Qlipha de Belfegor, que é Thagirion, resultou no filho primogênito que a rainha Lilith deu à luz, filho cujo nome é Ornias.

Ornias, que é o príncipe de Gamaliel, que também é descrito como a força vampírica que solve o Cosmos, rouba e direciona a força da vida cósmica (Prana) de volta ao Caos a partir do qual se originou.

Assim, Ornias, contribui para o retorno do Caos, cujo domínio era supremo antes da contaminação dos atos nefastos do demiurgo.

Ornias também é o deus-demônio que escraviza as sombras dos mortos e obriga-os a servi-lo como soldados assassinos das Legiões das Sombras da Vampira Lilith.

Ornias também é o senhor do desejo por sangue, sadismo e morte, que com a ajuda de seu exército de íncubos, distribui o perverso frenesi sexual entre as mulheres e, isso significa o envenenamento de Malkuth através dos desejos sombrios de Gamaliel.

Os Magistas negros Qliphóticos invocam à Ornias somente para fins destrutivos ou “Rituais vampíricos de autoiniciação” da MLO.

Ornias domina 397 legiões vampíricas das sombras e governa em nome de Lilith mais de 480 legiões demoníacas de Gamaliel.

Sigilo de Ornias:

A outra prole demoníaca da qual nos referimos neste texto é o resultado da união profana do Rei Asmodeus com Naamah.

Este príncipe demoníaco tem muitos nomes, incluindo Sorath, Sariel, Gurigur, Alefpene’ash e Harba Di Ashmodi (A Espada de Asmodeus) e tem domínio sobre 80 mil demônios devastadores e malignos da Qlipha Golachab.

Alefpene’ash é descrito como “aquele cujo rosto está em chamas”, e o nome Harba Di Ashmodi significa Espada de Asmodeus, aludindo à personificação da ira de Asmodeus (Aeshma-Diva), e o poder que incorpora os aspectos mais destrutivos da Qlipha Golachab.

Alefpene’ash é a força Qliphótica que está constantemente tentando invadir Malkuth, através das rupturas dos portais sombrios que levam ao plano material de Assiah. Estas portas estão localizadas na Qlipha de Naamah; Nahemoth. Alefpene’ash é o filho de Naamah, que também domina 478 legiões demoníacas de Nahemoth para ajudá-la em sua luta para a abertura das trilhas para o plano físico e promover a invasão anticósmica.

Uma das formas que se sugere de Alefpene’ash; a Espada de Asmodeus, é a de que atualmente ele se manifesta no plano físico como um pilar de fogo (nuvem de cogumelo), que surge após a explosão da bomba atômica.

Alefpene’ash é uma força que na guerra final irá queimar as raízes da árvore da vida, e, portanto, contribuir para a queda da ordem cósmica.

O Magista Negro Qliphótico invoca Alefpene’ash apenas durante os rituais cujo objetivo é o de espalhar a morte e a destruição no plano físico.

Sigilo de Alefpene’ash:

Fonte: Liber Azerate: O Livro do Caos Colérico.

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Tradução e Adaptação: Zeis Araújo (Inmost Nigredo) Revisão: Gabriela Paiva 2014.

Revisão de IA.

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