ONA, De Hostia II, 1992.
Em qualquer civilização e sociedade civilizada, a noção de vingança é o centro – e central a vingança, é o fato dela ser movida a sangue. Quando o “Estado” – de qualquer convicção política ou qualquer grande estrutura governamental organizada, reserva para si mesmo os meios de controle e dispensação de “Justiça”, a verdadeira liberdade não existe: o indivíduo foi controlado e foi escravizado, se não fisicamente, então mentalmente.
Qualquer sociedade saudável próspera não só permite vingança, mas a encoraja, e qualquer sociedade que não a permite, é uma forma de tirania, não importando o quão inteligente, as palavras políticas possam ser usadas para tentar obscurecer esta realidade. Uma sociedade saudável é aquela que tende a respeitar o direito individual, a justiça e portanto vingança: os dois são ligados e não podem ser separados sem destruir ambos, deixando uma aparência vazia. Uma sociedade saudável busca respeitar o indivíduo, e estende as responsabilidades e deveres, e um dos deveres e responsabilidades mais importantes de qualquer indivíduo é vingar-se.
Esta visão não é apoiada por muitos hoje – e certamente por nenhum desses que formam grupos exclusivos de legal e social ‘profissionalismo’ que infestam a sociedade hoje. Ao invés disso, o Sistema presente busca convencer-nós, desde a infância, que só o Estado tem o “direito” para lidar com a “Justiça” – e que só isto é o “civilizado”. Mas se você acredita nisso, você está realmente doente – um desses espécimes pálidos inebriados por palavras espertas e ideias de meio-homens (e meia-mulheres) que infelizmente proliferam as sociedades confortáveis e endinheiradas de hoje em dia.
Vingança é natural e necessária. Uma ilustração aqui poderia ser instrutiva. Um jovem motorista, chapado de álcool e drogas, deliberadamente corre e mata alguém: o clássico ‘transeunte inocente’. Depois de alguma dificuldade, ele é encontrado pela polícia e preso. Quando o caso for à julgamento, ele consegue ziguezaguear fora da acusação de assassinato (falta de evidencia suficiente/algum problema legal) e ao invés disto, é condenado por agressão. Ele não mostra nenhum remorso. Ele é condenado a 3 anos em prisão. Depois de um pouco mais de 2 anos que ele é libertado, e alguns meses depois, ele é preso por dirigir bêbado. Mais alguns meses na prisão. Então ele é libertado. Agora, neste exemplo (e muitos gostam) os parentes da vítima têm um dever de matar este escória – e deveriam estar envergonhados se eles não fizessem. Naturalmente, eles dariam todos os tipos de razões porque eles não fariam nada – mas basicamente eles são, se eles não fazem nada, (a) os covardes; (b) bastardos degenerado que não se importam; (c) estão tão moídos pelo sistema, pelas mentiras e propaganda que os instintos naturais deles foram destruídos. Eles – um ou alguns deles – deveriam ter matado o ofensor. Naturalmente, nas sociedades fracas das tiranias Ocidentais, se agem assim – se pegos – enfrentam a “Justiça” e o sistema legal: e provavelmente gastarão muito mais tempo na prisão que o bastardo que mereceu morrer (tal é a doença do “Ocidente”). Mas, até que este Sistema podre seja inteiramente destruído, eles deveriam ter usado as regras do Sistema contra si mesmo – por que não, por exemplo, atropelar o bastardo? Você vai, se pego, só ir preso alguns anos. Mas pelo menos você poderia viver ainda com sua honra.
Claro que, uma avaliação imparcial (como do Juiz) ainda é necessária – mas uma vez julgados, os parentes são honradamente soltos para sair. Qualquer coisa menos que isso, é covardia.
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